domingo, 24 de junho de 2012

Vamos Estudar 2.º Capitulo

2º Capitulo – Símbolos Estaduais do RS

Símbolos estaduais, estabelecidos por lei:


 A Bandeira
        A  bandeira  gaúcha, com  o  formato  que  tem  hoje, aparece durante  a campanha Republicana no Brasil, na segunda metade do século 19, quando, querendo derrubar a monarquia de D. Pedro II, jovens políticos como Julio de Castilho foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, do tempo em que o Rio Grande foi Republica, durante a Guerra dos Farrapos.
      Naquela guerra os farroupilhas, ao proclamarem a republica rio-grandense, arvoraram como bandeira um pavilhão  quadradoonde figuravam as duas cores brasileiras - o verde e o amarelo – separadas pelo vermelho da guerra. Na mesma época os farrapos mandaram  confeccionar no estrangeiro lenços de seda em cujo desenho aparece muito nitida a influência da maçonaria.
       Assim durante a campanha republicana brasileira, os “Moços da Província” ( Julio de Castilho e outros) pregavam o  lenço farroupilha no centro de um retângulo com as três corres farroupilhas.Logo surge uma nova bandeira, com o brasão tirado do lenço já impresso. Basicamente, essa é a bandeira do Estado do Rio Grande do Sul tal qual como à conhecemos hoje.



O Brasão

         O Brasão rio-grandense é, como pequenas mudanças, o mesmo da época dos farrapos. Ao certo, sua origem é desconhecida, mas se acredita que foi desenhado originalmente pelo padre Hildebrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar  a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas, com importantes serviços prestados à causa.



O Hino

        Quando proclamaram a Republica Rio-grandense a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado  Joaquim José de Mendanha.Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram músicos militares. O Maestro Mendanha prontamente compôs a musica, apesar de não ser propriamente um compositor. A musica de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si.
        Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada no jornal  O Povo. Outra, era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira Chiquinho da vovó, que ainda vivia, divulgou junto  aos jovens republicanos a
letra de sua autoria, que é a que se  canta até hoje, como exeção de uma estrofe.


Hino do Rio Grande do Sul
Oficializado pelo Decreto nº 5.213, de 5.1.1966
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Musica: Comendador maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antonio Corte Real

          I.

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra

Trecho suprimido

Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.
Entre nós reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos


Outros Símbolos do Rio Grande do Sul

Existem ainda mais alguns símbolos como:



Quero-quero

Ave símbolo do Estado. Espécie: Belonopterus cayennesis Habita as voltas de alagados, campos  e sangas, afamada protetora dos pampas, e as vezes mencionadas como alma dos índios que tombaram nas coxilhas durante a revolução.



Brinco-de-princesa
Flor símbolo do Estado
Espécie: Fuchsia Regia


O Laçador

        Estátua símbolo de Porto Alegre: monumento criado por Antonio Caringi e inaugurado em 20 de
setembro de 1958, no Largo do Bombeiro. Com 4,45 metros de altura em bronze, num pedestal de granito totalizando 6,55 mestros, e  com 3,8 toneladas, onde o laço empunhado é trançado de couro-crú. O monumento foi inspirado em Paixão Cortez  tradicionalista gaúcho, cujas pesquisas registraram o folclore e a cultura do povo Rio-grandense. Cortez foi criador dos símbolos, Chama Crioula, candeeiro Crioulo e a Semana Farroupilha.



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