Símbolos estaduais, estabelecidos por lei:
A Bandeira
A bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, aparece durante a campanha Republicana no Brasil, na segunda metade do século 19, quando, querendo derrubar a monarquia de D. Pedro II, jovens políticos como Julio de Castilho foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, do tempo em que o Rio Grande foi Republica, durante a Guerra dos Farrapos.
Naquela guerra os farroupilhas, ao proclamarem a republica rio-grandense, arvoraram como bandeira um pavilhão quadradoonde figuravam as duas cores brasileiras - o verde e o amarelo – separadas pelo vermelho da guerra. Na mesma época os farrapos mandaram confeccionar no estrangeiro lenços de seda em cujo desenho aparece muito nitida a influência da maçonaria.
Assim durante a campanha republicana brasileira, os “Moços da Província” ( Julio de Castilho e outros) pregavam o lenço farroupilha no centro de um retângulo com as três corres farroupilhas.Logo surge uma nova bandeira, com o brasão tirado do lenço já impresso. Basicamente, essa é a bandeira do Estado do Rio Grande do Sul tal qual como à conhecemos hoje.
O Brasão rio-grandense é, como pequenas mudanças, o mesmo da época dos farrapos. Ao certo, sua origem é desconhecida, mas se acredita que foi desenhado originalmente pelo padre Hildebrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas, com importantes serviços prestados à causa.
Quando proclamaram a Republica Rio-grandense a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado Joaquim José de Mendanha.Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram músicos militares. O Maestro Mendanha prontamente compôs a musica, apesar de não ser propriamente um compositor. A musica de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si.
Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada no jornal O Povo. Outra, era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira Chiquinho da vovó, que ainda vivia, divulgou junto aos jovens republicanos a letra de sua autoria, que é a que se canta até hoje, como exeção de uma estrofe.
Hino do Rio Grande do Sul
Oficializado pelo Decreto nº 5.213, de 5.1.1966 Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Musica: Comendador maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antonio Corte Real
- Refrão
- Mostremos valor e constância
- Nesta ímpia e injusta guerra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
- De modelo a toda terra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
- II.
- Mas não basta pra ser livre
- Ser forte, aguerrido e bravo
- Povo que não tem virtude
- Acaba por ser escravo
- Refrão
- Mostremos valor e constância
- Nesta ímpia e injusta guerra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
- De modelo a toda terra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
Trecho suprimido
Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.- Entre nós reviva Atenas
- para assombro dos tiranos
- Sejamos gregos na glória
- e na virtude, romanos
Outros Símbolos do Rio Grande do Sul
Existem ainda mais alguns símbolos como:
Quero-quero
Brinco-de-princesa
Flor símbolo do Estado
Espécie: Fuchsia Regia
O Laçador
Estátua símbolo de Porto Alegre: monumento criado por Antonio Caringi e inaugurado em 20 de
setembro de 1958, no Largo do Bombeiro. Com 4,45 metros de altura em bronze, num pedestal de granito totalizando 6,55 mestros, e com 3,8 toneladas, onde o laço empunhado é trançado de couro-crú. O monumento foi inspirado em Paixão Cortez tradicionalista gaúcho, cujas pesquisas registraram o folclore e a cultura do povo Rio-grandense. Cortez foi criador dos símbolos, Chama Crioula, candeeiro Crioulo e a Semana Farroupilha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário