sábado, 30 de junho de 2012

Vamos Estudar 6.º Capitulo 1.ª Parte

Capitulo 6.º A Revolução Farroupilha - Parte 1.




A Revolução Farroupilha


     Também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi a mais longa guerra provincial da História nacional - de 19 de setembro de 1835 a 28 de janeiro e 1845. Durantes dez anos republicanos e imperialistas travaram grandes batalhas. Os motivos que moveu os “Farrapos” foram os elevados impostos empregados na época sobre os produtos (principalmente o charque),  o descontentamento com a liderança da Província do Rio Grande de  São Pedro, dentre esses,apoiados pelas idéias
republicanas de liberdade e igualdade. Em 20 de Setembro de 1835, sob a  liderança de Bento Gonçalves da Silva, invadiram Porto Alegre (Capital da Província) derrubando Antonio Braga,
governante da província, que deixa a capital em rumo ao Rio de Janeiro. Em 11 de setembro do ano seguinte, o General Antonio de Souza Netto, após uma grande vitória contra os imperiais, discursando:

- “Camaradas! Nós, que compomos a  Primeira Brigada do exército liberal,
devemos ser os primeiros a declamar, como proclamamos, a independência dessa
província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e
independente, com o titulo de Republica Rio-Grandense, e cujo manifesto às nações
civilizadas se fará oportunamente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a
Republica Rio-Grandense! Viva a Independência! Viva o exercito republicado rio-grandense!”





Proclamou assim República Rio-Grandense da qual Bento Gonçalves foi nomeado Presidente. Bento Gonçalves ao saber da proclamação, segue ao encontro do General Netto, mas é levado a travar umcombate com as forças legalistas na ilha do Fonda no rio Jacuí onde após ser vencido é preso e enviado ao Rio de Janeiro e depois transferido ao Forte do Mar na Província da Bahia. Escolhida como a Vila de Piratini como Capital da Republica Rio-Grandense, assumindo como presidente provisório o Sr. José de Vasconcelos Jardim, até a volta de Bento que assumeainda em Piratini a Presidência da Republica Rio-Grandense e o Comando do Exercito. Caçapava foi a segunda capital e local onde surgiu a primeira bandeira costurada entre as cores que hoje constituiem a bandeira do estado. Em Alegrete do formada a Assembléia Constituinte também tomada como ultima capital da Republica. Os Farroupilhas resolverão então,enviar uma expedição à Santa Catarina em busca de uma nova opção  de saída da produção do principal produto “o charque”. O comando desta  expedição foi dado ao General David Canabarro e Giuseppe Garibaldi – corsário italiano que construiu lanchões e através dos pampas a tração animal levou tais embarcações a Cidade de Laguna. Obrigados a voltarem ao Rio Grande pelas “forcas legalistas”. Anos foram passando e as lutas continuaram. Por fim a Regência que governava o Brasil resolveu entregar o comando das forças Imperiais ao Luis
Alves de Lima e Silva – Caxias.Após muitos combates entre os dez  anos da revolução, os Farroupilhas já sem recursos são vencidos por  Caxias  no Combate de Poncho Verde. Finalmente reúnem-se os Generais Farroupilhas e decidem estabelecer a Paz com o Governo Imperial. No dia 28 de fevereiro de 1845, no acampamento Farroupilha de Poncho Verde, é assinado o Tratado de Paz.
Os Farroupilhas obtiveram anistia  para todos os revolucionários a manutenção dos postos e batentes militares alcançados durante o período de revolução, a liberdade dosnegros que lutaram em sua companhia, terminando assim a longa revolução.

Continua...



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vamos Estudar 5.º Capitulo

5.º Capitulo - O Charque




O Charque

Em 1780, foi criada a primeira  charqueada de caráter comercial na região de Pelotas. Aos poucos o charque se tornou o principal produto de exportação do Rio Grande do Sul,sendo enviado para todo o país. Nas charqueadas tudo se aproveitava  do gado: os chifres, o couro, a língua defumada, o pó dos ossos para fertilizante e o sangue para a gelatina. Esses produtos eram exportados para  toda Europa e Estados Unidos. Os navios que levavam o charque não voltavam vazios, traziam mantimentos,
livros, revistas de moda, móveis e louças. Este modelo de economia foi base para o crescimento da região não sendo maior devido as altas taxas de  impostos empregadas  pelo Imperialismo da época, motivo que foi estopim para a Revolução Farroupilha.

Vamos Estudar 4.º Capitulo

4º Capitulo 
O Tropeirismo




      O Tropeirismo foi o fenômeno que deu  origem ao primeiro meio de transporte e comércio no Brasil, como também o maior elemento econômico e social de colonização e fixação do homem.9  Sorocaba, no Estado de São Paulo constituiu em fins do século XVIII, o maior centro de comercio de muares trazidos dos pampas, onde tropeiros de Minas Gerais, mato Grosso e Goiás iam renovar as suas tropas.

           O Tropeiro

Eram condutores de tropas  de gados ou muares que atravessavam extensas áreas transportando rebanho e outras mercadorias. Os percursos poderiam durar semanas, esteindo do Sul ao Sudeste brasileiro chegando ainda ao Uruguai e Argentina. Esta atividade foi registrada desde o
século XVIII até o inicio do século XX. O alimento do tropeiro tinha que ser durável e seco devido ao grande tempo percorrido. O feijão tropeiro  era prato principal, cozido em caldeirões de ferro sobre as  fogueiras, sempre acompanhado do charque, farinha e arroz-carreiteiro. Nos jacás (cestos que são amarrados nas costas de animais) levavam mantimentos e objetos para ser comercializados, assim contribuindo para o crescimento dos pousos, viabilizando futuros povoados.


A Tropa 

 A disciplina de uma tropa era muito rigorosa para que fosse possível enfrentar as intempéries doscaminhos (dificuldades próprias dos caminhos, do mau tempo, dos atoleiros, rios) ainda do cuidado com os amimais. Sem falar no zelo com a carga e na preocupação constante com as ervas venenosas e moléstias comuns dos cargueiros.

O Resultado 

Com o tropeirismo foram surgindo pequenos povoados e ranchos comerciais ao logo do trajeto  das tropas, principalmente na região Sul e Sudeste, desenvolvendo ali o comercio  naturalmente, no intuito de atender estes viajantes. Nos ranchos nasceram profissões diretamente ligadas ao tropeirismo, como o rancheiro – proprietário do rancho onde posava a tropa, que em geral, cobrava apenas o milho e o pasto consumidos pelos animais e o ferrador este acumulando ainda a atividade veterinária. Resultando no crescimento econômico da região sul frente ao país.


Próximo Capítulo - O Charque

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Que Barbaridade Tchê!!

Momento de Descontração 









 
  




 

DIGA NÃO A VIOLENCIA CONTRA A MULHER

AS PRENDAS DO PIALO ADOTAM ESTA IDEIA




VIOLENCIA DOMESTICA É CRIME DENUCIE
Prenda Chinoca do CTG Pialo da Saudade na luta contra a Violencia a Mulher
 

Dica de Poesia

      A dica de hoje vem lá da 12.ª Região Tradicionalista, foi indicada pela prendinha Victória Pechina, ela que é 1ª Prenda Mirim da 12ª RT e pertence ao CTG Chama Nativa,  de Esteio - RS, poesia de Dimas Costa " PEQUENITA", uma pequena poesia mais lembra ela que quando participava dos concursos internos a Prenda Boneca, sempre teve exito com a mesma, então ta aí prendinhas candidatas a Bonequinhas, aproveitem e sucesso a todas. Muito Obrigado Victória pela dica.




Victória Pechina
1.ª Prenda Mirim da 12.ªRT
2011-2012


PEQUENITA
Dimas Costa
 
Veja só o meu tamanho
Mas eu já sou bem bonita!
Há muito que eu quero sê
uma prenda de cetegê,
mas mamãe dele a dizê.
-Tu é muito pequenita!

Se quero ir ao fandango
eu choro e o mano grita.
Tu não vai no cetegê,
Tu ainda é um bebê!
E todo mundo a dizer:
-Ela é muito pequenita!

Mas por ser pequena ainda
não sou também gauchita?
Por isso eu vim aqui,
só pra vocês vê.
Mas por favor não vão dizê
"Que sou muito Pequenita!"


 

Culinaria Campeira



A Dica desta maravilha de Bolo venho da 12ª RT a prendinha Brunna Paloski foi quem mandou, vamos lá gurias mãos a obra, este bolo  é uma iguaria a qual todos vão apreciar, Obrigado Brunna pela deliciosa dica..



INGREDIENTES
ü  3 Ovos (Clara batidas em neve)
ü  1 xícara de erva mate peneirada
ü  2 xícara de açúcar
ü  2 colheres (sopa) de manteiga
ü  1 Xícara de leite
ü  2 colheres de óleo de soja
ü  2 colheres de fermento biológico
ü  Farinha de trigo, o necessário  para a massa ficar cremosa

MODO DE PREPARO
ü  Passe a erva mate por uma peneira e leve ao fogo para ferver com uma xícara de água.
ü  Retire do fogo e bata no liquidificador, até ficar homogêneo.
ü  Bata as clara em neve e reserve.
ü  Adicione as gemas com açúcar.  
ü  Junte a manteiga, o azeite, o creme de erva mate reservada e o leite aos poucos, vá acrescentando a farinha de trigo, até a massa ficar consistente.
ü  Coloque o fermento em pó e por último às claras em neve, misturando delicadamente.
ü  Ponha em uma forma untada e leve ao forno pré-aquecido por 30 minutos.
ü  Se desejar, polvilhe açúcar de confeiteiro.

Vamos Estudar 3º Capitulo - Parte 5

3º Capitulo – História do Rio Grande do Sul - Parte 5

Cronologia histórica
 
 
1935 – Começa no Lagoão, município de Soledade, o  movimento messiânico
conhecido como “Os Monges Barbudos do Lagoão”.
1937 – O Rio Grande do Sul tenta resistir à ditadura  de Getulio Vargas mas o
Presidente do Estado, Flores da Cunha, prefere evitar o banho de sangue
e se asila em Montevidéu. Instaurada a ditadura varguista, o Rio Grande
do Sul, como os outros Estados Brasileiros, tem proibidos os seus
símbolos: a bandeira, o hino e o brasão.
1938 – A 31 de janeiro é fundada em  Lomba Grande a “Sociedade Gaúcha
Lomba-grandense”, entidade tradicionalista que com atuação ininterrupta,
existe até os nossos dias. Ainda na metade desse ano “Os Monges
Barbudos do Lagoão” são trucidados pela Brigada Militar.
1943 – Tropas gaúchas, inclusive voluntárias, vão lutar na Itália contra as
forças Nazistas. Inúmeros gaúchos  são condecorados por bravura em
combate, inclusive integrantes do 1º Batalhão de caças da FAB, os
“Avestruzes” . Em Ijuí, a 12 de outubro, é fundado o “Clube Farroupilha”,
para a defesa das ameaçadas tradiçõesgaúchas. Sem interromper as
suas atividades o Clube Farroupilha,  agora já com forma de CTG (Centro
de Tradições Gaúchas) estámais forte que nunca.
1945 – Como um dos aliados, o Brasil  é vencedor da II Guerra Mundial. Por
primeira vez é um pais rico! O ditadorGetulio Vargas é derrubado, volta a
democracia e o Rio Grande do Sul recupera seus símbolos estaduais.
1947 – O Rio Grande do Sul,como o Brasil inteiro, está sob bombardeio
cultural estrangeiro. O gaúcho é ignorado e até desprezado. Em setembro
8 cavalarianos comandados por Paixão Côrtes, escoltam os restos mortais
do General David Canabarro pelas ruas de Porto Alegre. É o primeiro grito
de revolta da mocidade gaúcha em defesa das nossas tradições e que
tem larga repercussão. Nesse mês  realiza-se no Colégio Júlio de
Castilhos, em Porto Alegre, a 1ª Ronda Farroupilha, com o acendimento
do Candeeiro Crioulo, fandango, escolha da 1ª Prenda e escolha dos
gaúchos melhor pilchados. A 1ª Ronda Crioula da historia do
Tradicionalismo foi também a mais  longa: da zero horado dia 8 até a
meia-noite do dia 20 de setembro.
1948 – A 24 de abril funda-se  em Porto Alegre o “35”Centro de Tradições
Gaúchas. Glaucus Saraiva, que dá à entidade a estrutura de uma estância
simbólica, é eleito o primeiro Patrão. O “35” CTG forneceu modelo às
demais entidades tradicionalistas, deflagrando um autentico Movimento,
influindo até mesmo nas entidades anteriores, como a União Gaúcha, a
Sociedade Gaúcha Lomba-grandense e o Clube Farroupilha.
1954 – Instala-se em Porto Alegre, como um órgão da Secretária da Educação
e Cultura, o Instituto de  Tradição e Folclore, sob a direção do Dr. Carlos
Galvão Krebs. Nesse mesmo ano realiza-se em Santa Maria o 1
Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul.
1956 – Funda-se em Porto Alegre a Estância da Poesia Crioula, Academia de
Letras do gauchismo.
1974 – Por iniciativa de Glaucus Saraiva, é criada a Fundação Instituto Gaúcho
de tradição e Folclore, incorporando  o acervo do ITF ( Instituto de
Tradição e Folclore), que estava com  suas atividades paralisadas desde
alguns anos.
 
 
 
Próximo capitulo 4.º (O Troperismo)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chasque II

DIGA NÃO A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

AS PRENDAS DO PIALO ADOTAM ESTA IDEIA 





TRABALHO INFANTIL  INFANTIL É CRIME DENUCIE
Campanha das Prendas Juvenil do CTG Pialo da Saudade
Vamos Fazer um amanha melhor a todas as Crianças

Vamos Estudar 3º Capitulo - Parte 4

3º Capitulo – História do Rio Grande do Sul - Parte 4



Cronologia histórica
1893 – Começa a Revolução Federalista contra o Governo Republicano
chefiado por Júlio de Castilhos. Dolado dos revolucionários tomaram
parte na Revolução de 93 muitosuruguaios, alguns dos quais do
Departamento de San José, os chamados“Maragatos”. Aos poucos esse
termo foi sendo usado para designar todos os revolucionários que usavam
como símbolo o lenço vermelho ao pescoço. Os guerreiros que lutaram a
favor do governo usavam o lenço branco ( mais raramente verde) e usava
às vezes uma farda azul com gorroda mesma cor encimado por uma
borla vermelha. Por isso, foram chamados de Pica-paus.
1894 – Funda-se em Montevidéu, no circo dos irmãos “Podestá”, a “Sociedade
La Criolla”, entidade tradicionalista que existe até hoje.
1895 – assinada a paz entre Pica-Paus  e Maragatos, termina a chamada
Revolução de 93, que foi sangrenta e brutal, com muitas degolas.
1897 – É finalmente vencida a resistência de Canudos, na Bahia, onde Antonio
Conselheiro, com seus jagunços, estava enfrentando com êxito o exército
brasileiro. A vitória só é alcançada com uma carga de lança dos
cavalarianos gaúchos do Coronel Carlos Teles, de Bagé.
1898 – Funda-se em Porto Alegre, a 22  de maio, o Grêmio Gaúcho, cujo
grande líder é o Major João Cezimbra Jacques, que buscou a inspiração
na Sociedade “La Crioulla” de Montevidéu. O grêmio foi a primeira
entidade tradicionalista no Rio Grande do  Sul. Existe até hoje, embora
tenha perdido o seu caráter tradicionalista. Graças ao seu pioneiro, o
major João Cezimbra Jacques é hoje Patrono do Tradicionalismo do Rio Grande do Sul.
1899 – A 10 de setembro é fundada em Pelotas a “União Gaúcha”. Seu grande
líder é o genial escritor Simões Lopes Neto. Depois de muitos anos a
União paralisou as suas atividades e ressurgiu com atual surto
tradicionalista adotando o nome “União Gaúcha J. Simões Lopes.
A 16 de setembro funda-se em Bagé o “Centro Gaúcho” de vida efêmera.
901 – A 19 de outubro funda-se em Santa Maria o “Grêmio Gaúcho”, inspirado
na entidade de mesmo nome fundada emPorto Alegre pelo santa-mariense Cezimbra Jacques.
1902 – O movimento messiânico conhecido como “Os Monges do Pinheirinho”,
em Encantado é massacrado pela Brigada Militar.
1917 – Funda-se o primeiro frigorífico  no Rio Grande do Sul,aproveitando a
oportunidade econômica aberta pela I Guerra Mundial. Os frigoríficos, a
rigor, vieram substituir as antigas charqueadas.
1923 – No começo do ano a Aliança Liberal, chefiada por Assis Brasil, deflagra
um revolução contra o Governo republicano de Borges de Medeiros.
Novamente lutam nas coxilhas gaúchas, maragatos e governistas, mas
estes, agora, são chamados “chimangos”. A paz só é alcançada no fim do
ano no castelo de Assis Brasil, emPedras Altas, Pelotas.
1924 – Jovens tenetes liderados pelo Capital Luiz Carlos Prestes levantam nas
Missões militares e civis contra o  governo brasileiro, de Artur Bernardes.
Vai começar a odisséia da Coluna Prestes. Poucos anos depois a Brigada
Militar viajará até de navio para o nordeste brasileiro a fim de ajudar na caçada da “Coluna Invicta”.
1926 – A Coluna Prestes continua sua marcha invicta pelos sertões brasileiros.
Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, os irmãos Etchegoyen levantam
militares e civis em armas contra o governo. Apesar de vitórias iniciadas o
movimento se dissolve sem maiores conseqüências
1928 – Registram-se movimentosarmados em Bom Jesus.
1930 – Chimangos e maragatos marchamlado a lado na revolução que
derruba o presidente brasileiro Washington Luiz e coloca no poder Getúlio
Vargas. Os gaúchos amarram os cavalos no obelisco da Avenida Rio
Branco, no Rio de Janeiro, capital da Republica.
1932 – Revolta em São Paulo e no Rio Grande do Sul contra o Governo
Getulio Vargas. Em Santa Maria  e em Soledade antigos chimangos e
maragatos lutam nas mesmasfileiras outra vez.

Chasque

DIGA NÃO A PEDOFILIA

AS PRENDAS DO PIALO ADOTAM ESTA IDEIA 



PROSTITUIÇÃO  INFANTIL É CRIME DENUCIE

Campanha das Prendas Mirim do CTG Pialo da Saudade

Vamos Fazer um amanha melhor a todas as Crianças




Vamos Estudar 3º Capitulo - Parte 3

3º Capitulo – História do Rio Grande do Sul - Parte 3


Cronologia histórica
1837 – Organiza-se o governo republicano. São nomeados Generais: Antonio
de Souza Neto, João Manoel de Lima e Silva, Bento Gonçalves da Silva e
mais tarde David Canabarro, Bento  Manoel Ribeiro e João Antonio da
Siqueira. Enquanto durou,  a Republica Rio-grandense só teve estes seis
Generais. Nesse mesmo ano, a maçonaria consegue dar fuga a Bento Gonçalves,
que de volta ao Rio Grande assume a Presidência da Republica.
1839 – A Republica parece consolidada,a marinha de guerra está sob o
comando efetivo de José Garibaldi, corsário italiano trazido ao Rio Grande
pelo Conde Livio Zambeccari, através da maçonaria. Os farrapos decidem
levar a republica ao Brasil. Um exército comandado por David Canabarro
e apoiado pela Marinha de Garibaldi proclama Santa Catarina a Republica
Juliana. A Capital da Republica Rio-grandense passa ser Caçapava.
1841 – A capital da Republica Rio-grandense passa a ser Alegrete, onde se
instala a Assembléia Nacional Constituinte.
1842 – Bento Gonçalves da Silva, no começo deste ano, se bate em duelo com
Onofre Pires, que morre em conseqüência dos ferimentos. Após duelo
Bento Gonçalves da Silva entrega o  Governo e o comando do exercito
republicano.
1845 – A 28 de fevereiro os farrapos assinam a paz com o Império do Brasil no
acampamento do Poncho Verde, em Dom Pedrito. O Rio Grande do Sul
volta a fazer parte do Brasil.
1847 – Morre Bento Gonçalves da Silva emPedras Brancas, hoje Guaíba. O
Grande Herói Gaúcho estava pobre e doente quando terminou a Guerra
dos Farrapos.
1851 – Antigos farrapos, ao lado de seus ex-inimigos, agora todos fazendo
parte do exercito imperial brasileiro, derrota o ditador Rosas da Argentina.
1852 – Nesse ano aparece a primeira pesquisa sobre o folclore gaúcho, uma
coleção de vocábulos e frases organizados por Antonio Álvares Ferreira Coruja.
1857 – Intelectuais gaúchos imigrados na corte, fundam no Rio de Janeiro a
primeira entidade e tradicionalista  gauchesca, a “Sociedade Sul-Rio-Grandense”,
que existe até hoje.
1864 – Os gaúchos tomam parte na invasão do Uruguai e na derrota de Oribe.
1865 - Em conseqüência da guerra do Uruguai, o ditador paraguaio Francisco
Solano Lopes, declarando guerra ao Brasil, invade o Rio Grande do Sul,
em São Borja. Começa a chamada Guerra do Paraguai. Nesse mesmo
ano o Brasil faz aliança com o novo governo uruguaio e com a Argentina e
os paraguaios invasores são cercados em Uruguaiana, onde se rendem
às tropas da Tríplice Aliança.
1868 – Funda-se em Porto Alegre a “Sociedade Partenon Literário” decisiva
para o regionalismo gauchesco. Entre seus grandes nomes Calbre e Fião,
Apolinário Porto Alegre, Taveira Junior e Múcio Teixeira. Neste mesmo
ano começa o movimento messiânico dos Mukers, em Sapiranga, liderado
por Jacobina Maurer.
1870 – Termina a Guerra do Paraguai com a morte de Francisco Solano Lopes.
Mais de 1/3 das tropas brasileiras  é constituída por gaúchos, enclusive
velhos heróis de 35, como David Camabarro e Antonio de Souza Neto.
1874 – Os Mukers, depois de três ataques  do exercito brasileiro e da Guarda
Nacional, são finalmente afogados em um banho de sangue, vencida sua
1875 – Começa a imigração italiana no Rio Grade do Sul. Comoos imigrantes
alemães já tinham ocupado férteis vales  fluviais os italianos passaram a
ocupar as encostas da Serra.
1880 – Começa no Rio Grande do Sul  a propaganda republicana brasileira,
aproveitando os antigos símbolos do republicanismo farrapo.
1888 – A abolição da escravatura é proclamada no Brasil quando já no Rio
Grande do Sul não existia mas escravo. O negro veio para o pampa em
1726, com a frota de João Magalhães. O escravo foi mão-de-obra
indispensável nas charqueadas. Como  voluntário e liberto lutou com
grande bravura na Revolução Farroupilha. Como escravo e bucha de
canhão lutou galhardamente na Guerra  do Paraguai. Um dos maiores
heróis da marinha brasileira foi um fuzileiro negro, gaúcho de Rio Grande,
chamado Marcílio Dias.
1889 – é proclamada a Republica no Brasil. No Rio Grande do Sul o homem do
momento é Júlio de Castilhos. O Partido Republicano Rio-grandense, que
não esperava a proclamação tão  cedo, não estava preparado para
assumir o poder. O Rio Grande do Sul,com a Republica, deixa de ser
Província e passa a ser Estado.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Vamos Estudar 3º Capitulo - Parte 2

3º Capitulo – História do Rio Grande do Sul - Parte 2




Cronologia histórica
1756 – A 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu,
“o Sepé” junto a Sanga da Bica  (hoje dentro do perímetro urbano de São
Gabriel) morto pelas forças espanholas e portuguesas, três dias mais
tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel)
onde uma hora e 10 minutos os exércitos da Espanha e Portugal mataram
quase 1500 índios e tiveram apenas 4  baixas. Em Caiboaté foi vencida a
resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões os
jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casa e até
igrejas.
1762 – Assinado o “Pacto da Família”, que anulou praticamente o Tratado de
Madrid. Ou seja, Os 7 Povos das Missões continuaram sob o domínio da
Espanha e a Colônia do Sacramento continuou portuguesa.
1763 – Tropas espanholas invadem o Brasil apoderando-se do Forte de Santa
Tereza e da cidade de Rio Grande e de  São José do Norte. No período
da dominação espanhola começa a brilhar um herói autenticamente
gaúcho: Rafael Pinto Bandeira.
1776 – Os espanhóis são expulsos do Rio Grande. Mas o forte de Santa
Tereza jamais foi recuperado. Hojeestá em território “uruguaiano”.
1780 – O cearense Domingos José Martins funda em Pelotas a primeira
charqueada com características empresariais. Logo as charqueadas vão
ser decisivas na economia gaúcha.O negro entra maciçamente no Rio
G1801 – Três heróis rio-grandense, com poucos seguidores, conquistam para
Portugal os 7 Povos das Missões, aumentando em 1/3 o mapa do Rio
Grande do Sul. São eles : José Borges do Canto, Manoel dos Santos
Pedroso e Gabriel Ribeiro de Almeida.
1808 – Acossada pelas tropas napoleônicas a família real portuguesa foge para
o Rio de Janeiro.
1810 – Começa “El AÑO DIEZ”, marco da libertação das colônias espanholas
da América.
1811 – Pedro José Vieira, vulgo “Perico, el Bailarín”, que era gaúcho de
Viamão, acompanhado pelo uruguaio Venâncio Benavidez dá o “Grito de
Asencio” que o primeiro grito  da independência do Uruguai. Surge o
grande herói uruguaio José Artigas.
1815 – Tropas brasileiras e portuguesas tomam Montevidéu anexando o
Uruguai ao Brasil com o nome de província Cisplatina. Nessas lutas até a
independência final do Uruguai aparece e ganha prática e galões Bento
Gonçalves da Silva.
1822 – O príncipe português Pedro de Alcântara, da casa de Bragrança,
proclama a independência doBrasil e é aclamadocomo Imperador, com o
nome de D. Pedro I.
1824 – A 18 de julho desembarcam em Porto  Alegre, os primeiros 39 colonos
alemães. A 25 de julho eles se instalam nas margens do rio dos Sinos, na
Real Feitoria do Linho Cânhamo,hoje cidade de São Leopoldo.
1827 – A 20 de fevereiro acontece a “batalha do Passo do Rosário”, onde
tropas uruguaias e argentinas, que tinhaminvadido o Rio Grande do Sul,
se enfrentam com tropas brasileiras.Os maiores heróis das 3 pátrias
tomaram parte da batalha, onde morreu o Marechal José de Abreu,
chamado pelos seus soldados o : “  Anjo da Vitória”. Apesar das
declarações vitoriosas dos exércitos, não houve vencedores.
1828 – É proclamada definitivamente a independência do Uruguai.
1835 – Explode a chamada: “Revolução Farroupilha”. A 20 de setembro, os
revolucionários comandados por Bento Gonçalves tomam Porto Alegre,
capital da Província. As causas são políticas, econômicas, sociais e
militares. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul estava arrasada
pelas guerras e praticamente abandonadapelo Império do Brasil, meio
desgovernado depois da Volta de Dom Pedro I a Portugal.
1836 – A 11 de setembro o coronel farroupilha Antonio de Souza Neto, depois
de uma estrondosa vitória sobre as forçasimperiais brasileiras no Seival,
proclama a Republica Rio-grandense. Nesse mesmo ano Bento
Gonçalves da Silva é aprisionado após a batalha da ilha do Fanfa e
enviado com muitos oficiais farraposao Rio de Janeiroe depois para o
Forte do Mar, na Bahia. O governo  da nova Republica se instala em
Piratini e Bento Gonçalves é eleito Presidente. Como está preso, assume
em seu lugar José Gomes de Vasconcelos Jardim. Piratini é a Capital.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vamos Estudar 3º Capitulo - Parte 1

3º Capitulo – História do Rio Grande do Sul  - Parte 1


Cronologia histórica

1492 – Colombo descobre a América, chegando às ilhas da América Central.
1500 – Cabral chega ao Brasil, desembarcando nas costas da Bahia.
1501 – Caravelas portuguesas, primeiro e logo depois as espanholas começam
aparecer nas costas gaúchas , mas sem desembarque, porque as praias
ali eram perigosas e não existia portos naturais.
1531 – Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes,
sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de “Rio
Grande de São Pedro” a barra que vai permitir mais tarde a passagem de
navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos.
1626 – O padre jesuíta Roque Gonzalez de Santa Cruz, nascido no Paraguai,
atravessa o rio Uruguai e funda  o povo de São Nicolau, assinalando
oficialmente a chegada do homem branco ao território gaúcho. Na
realidade não se sabe quem foi o primeiro branco a chegar aqui, por que
nesse mesmo ano, ao visitar o rio Guaíba (Iguaí) o padre Roque já
encontrou na região onde hoje está  a cidade de Porto Alegre navios
portugueses comerciando com os índios. Evidentemente, esses navios
tinham vindo pelo mar, forçando a barra do Rio Grande e atravessando a
Lagoa dos Patos.
1634 – O padre jesuíta Cristobal de Mendonza Orellana ( Cristóvão de Mendonça)
introduz o gado nas Missões  Orientais, o que vai justificar
mais tarde o surgimento do “gaúcho”.
1641 – Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos Bandeirantes
Depois de fundarem 18 reduções ou  povos. Essas aldeias foram todas
arrasadas e o gado, um pouco foi escondido na Vacaria dos Pinhais, outro
pouco eles levaram para Argentina na  sua fuga e a maior parte se
esparramou, virando “chimarrão”,  que quer dizer selvagem. Graças ao
padre Cristovão Mendonça, esse gado, que não tinha marca nem sinal,
ficaram também chamados orelhanos.
1680 – Finalmente Portugal resolve marcar presença na região Sul para
enfrentar o expansionismo espanhol: Dom Manoel Lobo funda a Colônia
do Santíssimo Sacramento, que vai ser decisiva para o surgimento do
gaúcho.
1682 – Os bandeirantes estão ocupados com o ouro e as pedras preciosas das
Gerais, esquecendo os nossos índios. Voltam então os jesuítas espanhóis
ao solo gaúcho fundando primeiro São Francisco Borja, hoje a cidade de
São Borja, o mais antigo núcleo urbano do Rio Grande do Sul. Entre 1682
a 1701 eles fundaram 8 povos emterritório gaúcho, dos quais 7
prosperaram, chamados então :  “os 7 povos das Missões” – São
Francisco Borja; São Nicolau; São Luiz Gonzaga; São Miguel Arcanjo;
São Lourença Martin; São João Batista e Santo Ângelo Custódio.
1750 – Assinado o “Tratado de Madrid” entre Portugal e Espanha, pelo qual os
portugueses dão aos espanhóis a Colônia de Sacramento e recebem em
troca Os 7 Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis não se
conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar
a chamada “Guerra das Missões”.
 

Dica de poesia

          Esta dica de poesia vem da Luana Raquel Wojciechowski,  1ª  Prenda Mirim do Estado eleita no 42ª Ciranda de Prendas para a getão 2012 - 2013. Foi indicada por ela para nossa  3ª Bonequinha Isabelle Paloski, poesia a qual se encaixa bem na categoria mirim. Ta aí gurias agora é so trabalhar, fica o nosso muito obrigada a Luana e que esta getão traga muitas felicidades e sucesso a ela .



Luana Raquel Wojciechowski

1ª Prenda Mirim do RS 2012/2013


DE COMO FAZER UMA BRUXINHA DE PANO
(E ALGUNS CONSIDERANDOS)
Apparício Silva Rillo




Claro, são necessárias
- embora não fundamentais -
as coisas que chamamos materiais:
- retalhos, sobras de lã,
paina ou palha  picada para encher o corpo,
um par de agulhas,
linha branca e preta.
De três cores, pelo menos, o retrós:
- para os olhos, as sombrancelhas e a boca.

Ah, e uma tesoura!
De preferência uma tesoura antiga
Dessas de uma parda pátina na lâmina.
Uma tesoura que haja cortado umbigos de criança
Entre outros que fazeres das tesouras antigas.

Eis aí o necessário,
O material estritamente necessário
Para fazer-se - como se deve fazer –
Uma bruxinha de pano.

Lembrem-se
Que eu falei antes no fundamental.
Sem a ciência,
Sem a riqueza do fundamental
ninguém faz uma bruxinha de pano que se preze.

É preciso coração para fazer uma bruxinha de pano.
É preciso que haja um século de avós,
É preciso que haja um século de mães,
É preciso que haja um século
De velhas empregadas resmungonas,
É preciso que haja um século
De sentimentos de maternidade
Para fazer-se,
Como se deve fazer,
Uma bruxinha de pano.

É preciso mais:
Que haja uma herança intemporal de rugas e trabalhos
Nas mãos que fazem uma bruxinha de pano.
Que essas mãos venham de outras mãos
Hábeis para fazer o pão,
Mansas para a ternura e para a reza.


É preciso que frente aos olhos
De quem faz uma bruxinha de pano
Haja uns óculos de lentes redondas em seus aros de ouro
Por onde se possa ver para dentro
E não apenas para fora.

É preciso que o corpo de quem faz uma bruxinha de pano
Resguarde o íntimo calor das reuniões de família
Ao redor da grande mesa de jantar
- antigamente.

Claro,
São necessários
 mas não fundamentais os materiais.

Ela precisa de alma a bruxinha,
E alma é tudo o que há pouco alinhavei.
Alma é memória,
Uma inscrição na pedra,
Uns olhos grandes, uns bigodes no retrato
E o tempo nas feridas da moldura.

Não, não vos arrisqueis a fazer uma bruxinha de pano
Se não tiverdes alma para fazer uma bruxinha de pano.

Melhor fareis se comprardes uma boneca de material sintético,
Dessas que fazem aos milhares
Nas fábricas multinacionais de brinquedos de plástico.
Dessas bonecas que choram,
Que riem, que andam e que falam,
Tão aparentemente iguais a nós, humanos,
Com traços de criança copiados tão perfeitamente
Que nem parecem bonecas.

Parecem, na verdade,
O que talvez sejamos um dia em nossos netos:
- criaturas feitas em série,
Filhas de provetas, programadas
Por um computador que terá outro nome
Que não o nome de Deus.
Ou quem sabe se até nome de Deus,
Se os homens forem tão loucos em si
Para chegarem tão longe de si,
Tão distante de Deus!

domingo, 24 de junho de 2012

Vamos Estudar 2.º Capitulo

2º Capitulo – Símbolos Estaduais do RS

Símbolos estaduais, estabelecidos por lei:


 A Bandeira
        A  bandeira  gaúcha, com  o  formato  que  tem  hoje, aparece durante  a campanha Republicana no Brasil, na segunda metade do século 19, quando, querendo derrubar a monarquia de D. Pedro II, jovens políticos como Julio de Castilho foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, do tempo em que o Rio Grande foi Republica, durante a Guerra dos Farrapos.
      Naquela guerra os farroupilhas, ao proclamarem a republica rio-grandense, arvoraram como bandeira um pavilhão  quadradoonde figuravam as duas cores brasileiras - o verde e o amarelo – separadas pelo vermelho da guerra. Na mesma época os farrapos mandaram  confeccionar no estrangeiro lenços de seda em cujo desenho aparece muito nitida a influência da maçonaria.
       Assim durante a campanha republicana brasileira, os “Moços da Província” ( Julio de Castilho e outros) pregavam o  lenço farroupilha no centro de um retângulo com as três corres farroupilhas.Logo surge uma nova bandeira, com o brasão tirado do lenço já impresso. Basicamente, essa é a bandeira do Estado do Rio Grande do Sul tal qual como à conhecemos hoje.



O Brasão

         O Brasão rio-grandense é, como pequenas mudanças, o mesmo da época dos farrapos. Ao certo, sua origem é desconhecida, mas se acredita que foi desenhado originalmente pelo padre Hildebrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar  a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas, com importantes serviços prestados à causa.



O Hino

        Quando proclamaram a Republica Rio-grandense a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado  Joaquim José de Mendanha.Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram músicos militares. O Maestro Mendanha prontamente compôs a musica, apesar de não ser propriamente um compositor. A musica de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si.
        Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada no jornal  O Povo. Outra, era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira Chiquinho da vovó, que ainda vivia, divulgou junto  aos jovens republicanos a
letra de sua autoria, que é a que se  canta até hoje, como exeção de uma estrofe.


Hino do Rio Grande do Sul
Oficializado pelo Decreto nº 5.213, de 5.1.1966
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Musica: Comendador maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antonio Corte Real

          I.

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra

Trecho suprimido

Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.
Entre nós reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos


Outros Símbolos do Rio Grande do Sul

Existem ainda mais alguns símbolos como:



Quero-quero

Ave símbolo do Estado. Espécie: Belonopterus cayennesis Habita as voltas de alagados, campos  e sangas, afamada protetora dos pampas, e as vezes mencionadas como alma dos índios que tombaram nas coxilhas durante a revolução.



Brinco-de-princesa
Flor símbolo do Estado
Espécie: Fuchsia Regia


O Laçador

        Estátua símbolo de Porto Alegre: monumento criado por Antonio Caringi e inaugurado em 20 de
setembro de 1958, no Largo do Bombeiro. Com 4,45 metros de altura em bronze, num pedestal de granito totalizando 6,55 mestros, e  com 3,8 toneladas, onde o laço empunhado é trançado de couro-crú. O monumento foi inspirado em Paixão Cortez  tradicionalista gaúcho, cujas pesquisas registraram o folclore e a cultura do povo Rio-grandense. Cortez foi criador dos símbolos, Chama Crioula, candeeiro Crioulo e a Semana Farroupilha.



Poema, poesia e declamação

                 Bom nesta postagem quero falar sobre um assunto a qual leva um certo desconforto a muitas candidatas, a "Declamação', parte essencial da prova artística onde diversos fatores impede a candidata a ter uma boa nota no quesito, por este motivo este sera um assunto amplamente debatido aqui no blog a fins que possamos ajudar a todas a buscar a perfeição.


Dicas para declamar bem!
1. DICÇÃO: clareza nas letras, sílabas e palavras.
2. MÍMICA: são gestos, movimentando partes do corpo, a fim de mostrar ou expressar idéias.
3. POSTURA: posição do corpo, atitude ou imponência - impor com a presença.
4. FIDELIDADE AO TEXTO: ser fiel ao texto escrito pelo autor (o verdadeiro).
5. TEMA: Concurso - deve ser de acordo com a categoria, com aquele momento. Sem concurso - pode ser do gosto do (a) declamador (a).
6. TERMOS DESCONHECIDOS: deve-se sempre saber o significado dos termos das poesias, para usar a mímica e para transmitir o sentimento.
7. ENTONAÇÃO DE VOZ: definir bem vírgulas, pontos finais, reticências, pontos de interrogação, pontos de exclamação, dois pontos. Para assim transmitir melhor a poesia. A poesia , na verdade é o diálogo do dia-a-dia.
8. USO DA INDUMENTÁRIA: fazer uso das pilchas corretas.
9. INTERPRETAÇÃO: é explicar o sentido da determinada coisa. Buscar e manifestar o interior do que foi escrito pelo autor.
10. ESTILO: expressar pensamento. Fazer brotar e extravasar seu íntimo, deixando transparecer os sentimentos: ódio, amor, tristeza, alegria, carinho, rancor, saudade, fraternidade, entre outros.

Vamos estudar!!

           INTRODUÇÃO.

               Este material aqui selecionado foi elaborado para a formação de um “Caderno de Estudo”,  a qual seu emprego, é o resultado de pesquisa  à livros, à sites de internet e à editais de cume Cultural e Tradicionalista Gaúcho, tendo o intuito de fornecer material genérico englobando temas da Cultura Gaúcha a fins de  ajudar os candidatos a “categorias mirim e juvenil” a preparar-se para o Concurso de Prendas e Peões. Vale a pena lembrar aos candidatos que esta edição é referencia, sendo necessário a busca de outras fontes de conhecimento afim de acrescentar conteúdo ao candidato. Visto que os dados variam muito de ano a ano e as pesquisas sobre a cultura, arte e desenvolvimento gaucho sempre esta em uma costante evolução.



1.º - Capitulo. 
 Rio Grande do Sul – Em números








       Situado no extremo sul do continente, com Santa Catarina, ao norte; Uruguai, ao sul; Argentina a oeste; dada estas fronteiras como região da Prata ou Pratina; e o Oceano Atlântico, a leste; o Rio Grande do Sul ocupa aproximadamente 3% do território brasileiro, abriga 5,6% da população nacional, é o 3.º maior produtor de grãos do Brasil e tendo 8,8% do PIB do País.
      O mapa do Rio Grande do Sul tem a forma de um coração; segundo os poetas gauchescos é como a pegada de um casco de cavalo no chão do pampa. Os rios gaúchos pertencem à bacia do Uruguai ou ao conjunto de pequenas bacias voltadas para o oceano Atlântico. O Uruguai é o mais extenso rio do Estado, separando-o de Santa Catarina e da Argentina. Os principais rios da vertente atlântica desembocam na Lagoa dos Patos, que se liga a Lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo, e ao Atlântico  pela barra do Rio Grande.
      O Estado possui 496 municípios distribuídos entre a zona rural e a urbana, entre as quais se destacam, a Capital Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Rio Grande e Uruguaiana que faz fronteira com a Argentina. As Serras Gaúchas são um espetáculo à parte tendo gramado e canela como pontos turísticos de rara beleza e Caxiasdo Sul, como um grande centro econômico e financeiro, Porto Alegre  e a maior cidade em população do Estado.
      A economia do Estado tem grande expressão no setor agropecuário. Os destaques ficam por conta das plantações  de arroz, soja, aveia, uva, trigo, fumo, cebola, milho; rebanhos de ovinos, suínos e bovinos de raças selecionadas, destinadas ao corte e à produção de leite. A avicultura e a apicultura também estão  em evidencia, e a indústria sulista tem grande importância nos setores de bens de consumo como alimentos, vestuário, couro e calçados e bebidas. 

sábado, 23 de junho de 2012



"Olá Prendas e Gauchada amiga, criamos este blog com o a finalidade de abrir um espaço para o debate e troca de informações, sobre a cultura e a arte do Rio Grande do Sul, este projeto é pioneiro dentro de nosso CTG e tem como intuito de buscar a qualificação e a educação de nossas Prendas para que possamos ter um alto nível no desempenho nos concursos internos da entidade assim como externo, rodeios, regional e por que não também no estadual. O gaúcho por si ostenta a fama de ser hospitaleiro já vem de berço, faz parte da tradição, por isto creio que muitos iram passar por aqui e deixar sua sugestão e contribuição, buscando hermanar o conhecimento independente da região do ctg ou do rincão todos buscando o melhor para a arte e cultura gaucha".

Cultural

 
 


Eu sou a prenda gaúcha...
Um rosto bonito, sorriso bendito, um vestido de rendas
Que faz o luar acender no olhar tão lindo das prendas
Bendita querência que guarda na essência, carinho e paixão
Pois a prenda é a flor na aguada do amor, pra todo peão!!
Sou simples assim, mas trago em mim, a beleza e encanto
Sou o verso, a canção, verdade, ilusão e as rimas de um canto...
Mas gaúcha também, pois eu quero bem o Rio Grande dos meus
Ser prenda, pra gente, é mais que um presente, é “regalo” de Deus!!
Nos caminhos de agora, os valores de outrora vão sempre atuais
A luz da verdade, justiça, humildade, em lições fraternais
O povo resiste à maldade que existe, venha o que vier
Aprendendo a amar, no Rio Grande que é lar da prenda... mulher!!
Se o mundo dá voltas, um gesto conforta, no colo que é dela
Não há desalentos, quando o sentimento se entrega pra ela...
Assim, o meu peito acomoda com jeito, o amor que ela traz
Minha alma serena, nos braços da prenda, encontra sua paz...
Sou meiga no amor, mas com destemor, persigo meus planos
Que a gaúcha linhagem me traz a coragem, no cotidiano
Quero a justiça vencendo a cobiça, amizade em levante
Guardando no peito, carinho e respeito pelo Rio Grande!!

Rômulo Chaves